Autor: Marcos Galinari
Eu peço sempre pra parar um quarteirão depois.
E ainda fico de olho.
Pelo menos assim eu não dou tanta bandeira...
Ah, quer saber ? Tanto faz também.
A cabeça fica às vezes um pouco confusa...
Dá um nó mesmo.
Um dia desses um cara me falou
por que eu insistia?
Por que eu levava essa vida?
Depois, me contou a vida inteira.
Que era casado, que tinha filhos...
me falou até da sogra dele.
Tem idiota que pensa que eu sou psicóloga,
terapeuta, sei lá o que.
Ficam pedindo conselho.
Como se eu pudesse dar algum tipo de conselho.
No fundo mesmo, eu tô é me lixando pra tudo isso.
Nem tudo é eterno mesmo.
Nada dura pra sempre.
Eu dô risada desses idiotas.
Me divirto com esses babacas...
É, eu sei. A vida não tá fácil pra ninguém, eu sei.
Mas que às vezes eu ganho fácil, ah eu ganho.
Já tive problemas também.
Já levei na cara, amarrei porrada mesmo.
Tive até que correr, deixei tudo pra trás...
Mas no outro dia, eu tô aqui de novo.
Eu escolhi assim.
Não, aqui não! Tá vendo aquele carro?
É, vermelho. Pára ali. Depois daquela esquina.
Um comentário:
Olá amigo!
Gosto dos seus artigos. Sendo o seu blog ainda uma criança vai chegar com certeza a muita gente interessada.
Escrever para mim é paixão. O seu trabalho deve ser fascinante.
Vamos nos ler por aí...
Até breve,
Aida
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